Blinde seu smartphone para manter dados protegidos
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27072010
Blinde seu smartphone para manter dados protegidos
A chegada do iPhone 3G ao Brasil deverá estimular o consumo de
smartphones no país não só da marca Apple. Com maior procura por esse
tipo de equipamento aumentará também a necessidade de os usuários
adotarem medidas de seguranças para manter protegidos os dados pessoais e
corporativos que carregam nesses dispositivos.
Os smartphones estão ganhando cada vez mais poder de processamento.
Os que acessam redes 3G e Wi-Fi permitem acessar e-mails, inserir dados e
arquivos pessoais, mantendo seus usuários conectados com suas empresas
quando estão em trânsito.
Para muitos executivos, este tipo de
aparelho é a forma mais simples e discreta de levar seu trabalho para
todos os lados. Alguns até preferem carregar seus smartphones ao invés
de notebooks, dependendo da necessidade. Mas a facilidade da conexão
rápida abre brechas de segurança que atraem crackers, prontos para
aproveitar a desatenção dos usuários.
Brechas para invasões
Estes aparelhos carregam uma quantidade crescente de informações e
que são, muitas vezes, sigilosas. A conexão pelos smartphones é mais uma
porta de acesso a senhas pessoais, contas bancárias, agendas
telefônicas e demais informações que podem ser monitoradas e aplicadas
contra o usuário.
Segundo os especialistas em segurança, os criminosos virtuais sempre
buscam vulnerabilidades nas plataformas mais utilizadas (como Microsoft
Windows Mobile, Symbian OS e RIM) para criar e propagar novas ameaças, e
se infiltrar no seu sistema. Portanto, é enorme a preocupação das
empresas com a confidencialidade de suas informações.
O risco aumenta à medida que o celular tem mais recursos.
Normalmente, modelos com conexão Bluetooth, que permite a transmissão de
dados entre aparelhos em curtas distâncias, são alguns dos mais
sensíveis a incidentes de segurança, advertem os especialistas. Navegar
pela internet através rede Wi-Fi também torna o smartphone vulnerável.
Vírus móveis
Os vírus para smartphones e suas formas de propagação são semelhantes
à dos computadores. As pragas virtuais são arquivos executáveis que
infectam o aparelho e enviam cópias para toda a lista de contatos a
partir do número atingido.
No aparelho as ameaças também podem se espalhar por meio de downloads
da internet, anexos de e-mails ou serviços MMS (mensagens multimídia),
transferências via Bluetooth e acesso à redes Wi-Fi.
Um dos tipos de contaminação mais comum ocorre quando um celular
baixa um arquivo infectado de um PC ou da web. Os malwares podem remover
contatos da agenda do celular, efetuar e espionar ligações telefônicas.
As pragas virtuais podem também monitorar todos os seus arquivos,
drenar a carga da bateria e até disseminar códigos maliciosos para
outros aparelhos. Os vírus são capazes ainda de danificar o sistema
operacional do celular, assim como ocorre nos computadores.
Ausência de antivírus
Por outro lado o mercado de softwares para proteção de aparelhos
móveis ainda está engatinhando, apesar do aumento das vendas de
dispositivos como o BlackBerry, da Research in Motion (RIM); ou de
smartphones da Nokia, Motorola, HTC e outros.
Um dos fatores para o crescimento lento é que, ao contrário do mundo
dos computadores pessoais, no qual o sistema operacional Windows domina
mais de 90% do mercado, ainda não surgiu uma plataforma dominante entre
os aparelhos móveis.
Isso os torna menos atraentes para os crackers, devido ao trabalho
para desenvolver tecnologias que permitam invadir múltiplos sistemas.
Mas a tendência é que essa prática mude. A maioria dos usuários de
celular não possui software de segurança contra vírus e outras ameaças,
revela estudo da F-Secure. Isso torna este mercado desprotegido muito
atraente para os cibercriminosos.
Segundo o levantamento, 85% dos usuários de telefones móveis não têm
nenhum software de segurança instalado. Mais de 75% destes usuários
sabem que um vírus pode infectar um dispositivo wireless via Bluetooth,
mas não instalam programas de proteção. Entre os entrevistados, 28%
afirmaram usar seus smartphones para se conectar à web.
Por enquanto, a segurança para aparelhos móveis é vista como um
recurso extra em programas criados para combater pragas virtuais em
computadores pessoais e laptops, afirma Mike Haro, analista sênior da
Sophos, produtora de software de segurança. “Mas isto está mudando. Os
clientes estão começando a pensar que estratégia adotar para os
celulares inteligentes”, afirma o executivo.
Esforço da indústria
Para minimizar estes problemas a Nokia está investindo em dois novos
padrões de segurança para telefones celulares. A empresa assinou um
contrato com a Pointsec Mobile Technologies para desenvolver um sistema
de criptografia de dados para smartphones baseados nos modelos Nokia
Series 60 e 80, que usam o sistema operacional Symbian, chamada
Intellisync.
Segundo a fabricante, o sistema oferece diferentes formas de
implementação de acordo com os diferentes portes de empresas e as
próprias políticas de proteção. A plataforma compacta e criptografa as
informações antes de enviá-las para os aparelhos móveis, reduzindo o
tráfego de rede e aumentando a velocidade das sincronizações.
Estes aplicativos podem incluir desde proteção por senha, solicitada
sempre que o aparelho permanece inutilizado por um determinado período,
até a eliminação dos dados e bloqueio do terminal remotamente, para
evitar que informações sigilosas sejam acessadas.
Com essa tecnologia, a Nokia espera reforçar a imagem de que seus
aparelhos são seguros. Recentemente, foram descobertos vírus que atacam o
sistema Symbian.
Henrique Freitas, gerente de marketing de produto da Motorola, afirma
que a empresa se preocupa com a segurança deste tipo de equipamento e
produz celulares sempre compatíveis com as opções de software de
segurança do mercado. Porém, ele ainda acha muito difícil a quebra do
sigilo das informações devido ao tempo e custo desta tecnologia.
“Em 2011, estimamos que os smartphones conquistarão uma fatia de 25%
do mercado mundial de celulares, com cerca de nove milhões de terminais
vendidos. Então esta é uma preocupação que ainda vai evoluir”, diz
Freitas.
O executivo da Motorola acrescenta ainda que os terminais da marca
trazem um sistema diferenciado de segurança nas conexões Bluetooth. A
tecnologia pede uma confirmação ao usuário nas trocas de arquivos.
Rede protegida
Já a RIM adota em seus terminais BlackBerry recursos de VPN (rede
privada virtual) que cria espécie de “túnel” para isolar a comunicação
entre a sua rede de dados e os terminais. Ou seja, os dados passam
criptografados por um canal próprio da empresa, o que aumenta a
segurança.
Outra opção utilizada pela RIM é de bloquear o smartphone quando ele
não está sendo usado. Se um aparelho for roubado ou perdido, o
administrador de TI pode travar e apagar as informações do BlackBerry
instantaneamente, a partir de qualquer lugar, deixando-o completamente
desabilitado.
De modo geral, os especialistas recomendam que em caso de suspeita de
invasão e contaminação de seu smartphone o usuário tente remover a
praga com um antivírus, ou restaurando as configurações de fábrica. Se
nenhuma dessas ações resolver o problema, leve o celular a um serviço
autorizado.
Cinco dicas para manter seu smartphone protegido:
1- Mantenha o Bluetooth desligado
Habilite esta
função somente quando for usá-la, pois ela é uma das principais portas
de entrada de malwares nos terminais móveis. Basta o usuário se
aproximar de uma fonte contaminada para que ela tente se conectar ao
dispositivo.
2- Nunca aceite SMS e MMS de desconhecidos
Verifique
também os conteúdos recebidos de amigos. Os códigos maliciosos usam a
lista de contatos do celular contaminado para enviar mensagens a outros.
3- Recuse aplicativos que chegarem por mensagem
Os
vírus móveis geralmente precisam que o próprio usuário os instale nos
aparelhos. Portanto, não ajude o inimigo. Normalmente, os malwares vêm
camuflados em vídeos ou imagens e são executados quando o usuário abre o
arquivo.
4- Cuidado com sites indicados
Enganar o usuário
para levá-lo a informar dados sigilosos em um site falso, tática
chamada de phishing, também é usada em celulares. Desconfie de links que
levam a páginas onde são pedidas informações pessoais e,
principalmente, dados bancários.
5- Utilize software de proteção
Assim como os
micros, os celulares têm várias opções de programas de segurança,
incluindo antivírus, firewall e antispam. Os principais produtores de
software de proteção para PC também oferecem produtos para celulares,
alguns pagos e outros gratuitos.
smartphones no país não só da marca Apple. Com maior procura por esse
tipo de equipamento aumentará também a necessidade de os usuários
adotarem medidas de seguranças para manter protegidos os dados pessoais e
corporativos que carregam nesses dispositivos.
Os smartphones estão ganhando cada vez mais poder de processamento.
Os que acessam redes 3G e Wi-Fi permitem acessar e-mails, inserir dados e
arquivos pessoais, mantendo seus usuários conectados com suas empresas
quando estão em trânsito.
Para muitos executivos, este tipo de
aparelho é a forma mais simples e discreta de levar seu trabalho para
todos os lados. Alguns até preferem carregar seus smartphones ao invés
de notebooks, dependendo da necessidade. Mas a facilidade da conexão
rápida abre brechas de segurança que atraem crackers, prontos para
aproveitar a desatenção dos usuários.
Brechas para invasões
Estes aparelhos carregam uma quantidade crescente de informações e
que são, muitas vezes, sigilosas. A conexão pelos smartphones é mais uma
porta de acesso a senhas pessoais, contas bancárias, agendas
telefônicas e demais informações que podem ser monitoradas e aplicadas
contra o usuário.
Segundo os especialistas em segurança, os criminosos virtuais sempre
buscam vulnerabilidades nas plataformas mais utilizadas (como Microsoft
Windows Mobile, Symbian OS e RIM) para criar e propagar novas ameaças, e
se infiltrar no seu sistema. Portanto, é enorme a preocupação das
empresas com a confidencialidade de suas informações.
O risco aumenta à medida que o celular tem mais recursos.
Normalmente, modelos com conexão Bluetooth, que permite a transmissão de
dados entre aparelhos em curtas distâncias, são alguns dos mais
sensíveis a incidentes de segurança, advertem os especialistas. Navegar
pela internet através rede Wi-Fi também torna o smartphone vulnerável.
Vírus móveis
Os vírus para smartphones e suas formas de propagação são semelhantes
à dos computadores. As pragas virtuais são arquivos executáveis que
infectam o aparelho e enviam cópias para toda a lista de contatos a
partir do número atingido.
No aparelho as ameaças também podem se espalhar por meio de downloads
da internet, anexos de e-mails ou serviços MMS (mensagens multimídia),
transferências via Bluetooth e acesso à redes Wi-Fi.
Um dos tipos de contaminação mais comum ocorre quando um celular
baixa um arquivo infectado de um PC ou da web. Os malwares podem remover
contatos da agenda do celular, efetuar e espionar ligações telefônicas.
As pragas virtuais podem também monitorar todos os seus arquivos,
drenar a carga da bateria e até disseminar códigos maliciosos para
outros aparelhos. Os vírus são capazes ainda de danificar o sistema
operacional do celular, assim como ocorre nos computadores.
Ausência de antivírus
Por outro lado o mercado de softwares para proteção de aparelhos
móveis ainda está engatinhando, apesar do aumento das vendas de
dispositivos como o BlackBerry, da Research in Motion (RIM); ou de
smartphones da Nokia, Motorola, HTC e outros.
Um dos fatores para o crescimento lento é que, ao contrário do mundo
dos computadores pessoais, no qual o sistema operacional Windows domina
mais de 90% do mercado, ainda não surgiu uma plataforma dominante entre
os aparelhos móveis.
Isso os torna menos atraentes para os crackers, devido ao trabalho
para desenvolver tecnologias que permitam invadir múltiplos sistemas.
Mas a tendência é que essa prática mude. A maioria dos usuários de
celular não possui software de segurança contra vírus e outras ameaças,
revela estudo da F-Secure. Isso torna este mercado desprotegido muito
atraente para os cibercriminosos.
Segundo o levantamento, 85% dos usuários de telefones móveis não têm
nenhum software de segurança instalado. Mais de 75% destes usuários
sabem que um vírus pode infectar um dispositivo wireless via Bluetooth,
mas não instalam programas de proteção. Entre os entrevistados, 28%
afirmaram usar seus smartphones para se conectar à web.
Por enquanto, a segurança para aparelhos móveis é vista como um
recurso extra em programas criados para combater pragas virtuais em
computadores pessoais e laptops, afirma Mike Haro, analista sênior da
Sophos, produtora de software de segurança. “Mas isto está mudando. Os
clientes estão começando a pensar que estratégia adotar para os
celulares inteligentes”, afirma o executivo.
Esforço da indústria
Para minimizar estes problemas a Nokia está investindo em dois novos
padrões de segurança para telefones celulares. A empresa assinou um
contrato com a Pointsec Mobile Technologies para desenvolver um sistema
de criptografia de dados para smartphones baseados nos modelos Nokia
Series 60 e 80, que usam o sistema operacional Symbian, chamada
Intellisync.
Segundo a fabricante, o sistema oferece diferentes formas de
implementação de acordo com os diferentes portes de empresas e as
próprias políticas de proteção. A plataforma compacta e criptografa as
informações antes de enviá-las para os aparelhos móveis, reduzindo o
tráfego de rede e aumentando a velocidade das sincronizações.
Estes aplicativos podem incluir desde proteção por senha, solicitada
sempre que o aparelho permanece inutilizado por um determinado período,
até a eliminação dos dados e bloqueio do terminal remotamente, para
evitar que informações sigilosas sejam acessadas.
Com essa tecnologia, a Nokia espera reforçar a imagem de que seus
aparelhos são seguros. Recentemente, foram descobertos vírus que atacam o
sistema Symbian.
Henrique Freitas, gerente de marketing de produto da Motorola, afirma
que a empresa se preocupa com a segurança deste tipo de equipamento e
produz celulares sempre compatíveis com as opções de software de
segurança do mercado. Porém, ele ainda acha muito difícil a quebra do
sigilo das informações devido ao tempo e custo desta tecnologia.
“Em 2011, estimamos que os smartphones conquistarão uma fatia de 25%
do mercado mundial de celulares, com cerca de nove milhões de terminais
vendidos. Então esta é uma preocupação que ainda vai evoluir”, diz
Freitas.
O executivo da Motorola acrescenta ainda que os terminais da marca
trazem um sistema diferenciado de segurança nas conexões Bluetooth. A
tecnologia pede uma confirmação ao usuário nas trocas de arquivos.
Rede protegida
Já a RIM adota em seus terminais BlackBerry recursos de VPN (rede
privada virtual) que cria espécie de “túnel” para isolar a comunicação
entre a sua rede de dados e os terminais. Ou seja, os dados passam
criptografados por um canal próprio da empresa, o que aumenta a
segurança.
Outra opção utilizada pela RIM é de bloquear o smartphone quando ele
não está sendo usado. Se um aparelho for roubado ou perdido, o
administrador de TI pode travar e apagar as informações do BlackBerry
instantaneamente, a partir de qualquer lugar, deixando-o completamente
desabilitado.
De modo geral, os especialistas recomendam que em caso de suspeita de
invasão e contaminação de seu smartphone o usuário tente remover a
praga com um antivírus, ou restaurando as configurações de fábrica. Se
nenhuma dessas ações resolver o problema, leve o celular a um serviço
autorizado.
Cinco dicas para manter seu smartphone protegido:
1- Mantenha o Bluetooth desligado
Habilite esta
função somente quando for usá-la, pois ela é uma das principais portas
de entrada de malwares nos terminais móveis. Basta o usuário se
aproximar de uma fonte contaminada para que ela tente se conectar ao
dispositivo.
2- Nunca aceite SMS e MMS de desconhecidos
Verifique
também os conteúdos recebidos de amigos. Os códigos maliciosos usam a
lista de contatos do celular contaminado para enviar mensagens a outros.
3- Recuse aplicativos que chegarem por mensagem
Os
vírus móveis geralmente precisam que o próprio usuário os instale nos
aparelhos. Portanto, não ajude o inimigo. Normalmente, os malwares vêm
camuflados em vídeos ou imagens e são executados quando o usuário abre o
arquivo.
4- Cuidado com sites indicados
Enganar o usuário
para levá-lo a informar dados sigilosos em um site falso, tática
chamada de phishing, também é usada em celulares. Desconfie de links que
levam a páginas onde são pedidas informações pessoais e,
principalmente, dados bancários.
5- Utilize software de proteção
Assim como os
micros, os celulares têm várias opções de programas de segurança,
incluindo antivírus, firewall e antispam. Os principais produtores de
software de proteção para PC também oferecem produtos para celulares,
alguns pagos e outros gratuitos.
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